Olho de Cereja em Cachorros: 5 Sintomas, Causas e Tratamentos

Olho de cereja em cachorros: entenda causas, sintomas e os tratamentos disponíveis.

Olho de cereja em cachorros, também conhecido como prolapso da glândula da terceira pálpebra, é uma condição comum que pode afetar diversas raças. Caracterizada por uma pequena massa vermelha que se projeta no canto interno do olho do animal, essa condição pode causar desconforto e, se não tratada, levar a complicações. Neste artigo, abordaremos as causas, sintomas, tratamentos e medidas preventivas relacionadas ao olho de cereja em cachorros, desde o que causa o prolapso até os cuidados pós-tratamento. Entender os sinais e buscar atendimento veterinário é crucial para garantir o bem-estar do seu pet. A seguir, exploraremos em detalhes cada um dos aspectos mencionados.

O que é o Olho de Cereja em Cachorros?

A “cereja” que você vê no olho do seu cachorro é, na verdade, a glândula lacrimal da terceira pálpebra prolapsada. Essa glândula, localizada no canto interno do olho, tem a importante função de produzir lágrimas que ajudam a lubrificar e proteger a córnea. Normalmente, ela fica escondida, mas quando prolapsa, se torna visível como uma pequena massa avermelhada e inchada, semelhante a uma cereja. Embora o nome soe inofensivo, o Olho de Cereja pode causar desconforto e até mesmo problemas mais sérios se não for tratado.

É importante ressaltar que nem todos os casos de Olho de Cereja são iguais. O tamanho do prolapso pode variar, assim como a gravidade dos sintomas. Em alguns casos, apenas uma pequena porção da glândula fica exposta, enquanto em outros, a glândula pode ficar completamente visível. Independentemente do tamanho, é fundamental consultar um veterinário para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Além do desconforto evidente, a exposição constante da glândula pode levá-la ao ressecamento e inflamação. Isso pode comprometer a produção de lágrimas, essencial para a saúde ocular do seu cão, podendo levar a complicações como a ceratoconjuntivite seca, popularmente conhecida como “olho seco”.

Causas do Prolapso da Glândula da Terceira Pálpebra

Causas do Prolapso da Glândula da Terceira Pálpebra

Causas do Prolapso da Glândula da Terceira Pálpebra

A glândula da terceira pálpebra, também conhecida como glândula de Harder, desempenha um papel crucial na produção de lágrimas, contribuindo para a lubrificação e proteção dos olhos do seu cão.

O prolapso dessa glândula, que caracteriza o “olho de cereja”, ocorre quando o tecido conjuntivo que a mantém no lugar enfraquece ou se rompe, fazendo com que a glândula se projete para fora, assemelhando-se a uma pequena cereja no canto do olho do animal.

Embora a causa exata do enfraquecimento desse tecido conjuntivo nem sempre seja clara, alguns fatores podem estar relacionados:

  • Predisposição racial: Algumas raças, como Bulldog Inglês, Cocker Spaniel, Beagle, Lhasa Apso, Shih Tzu e Shar-Pei, apresentam maior predisposição genética para o prolapso da glândula da terceira pálpebra.
  • Idade: Cães mais jovens, geralmente com menos de dois anos, são mais afetados, sugerindo um possível componente de desenvolvimento no enfraquecimento do tecido conjuntivo.
  • Inflamação ou infecção: A inflamação ou infecção na área ocular pode enfraquecer o tecido de suporte da glândula.
  • Trauma: Embora menos comum, traumas na região dos olhos também podem causar o prolapso.

É importante entender que, embora algumas raças sejam mais propensas, qualquer cão pode desenvolver o “olho de cereja”. O diagnóstico preciso deve ser feito por um médico veterinário, que avaliará o quadro clínico e poderá descartar outras condições oculares.

Sintomas do Olho de Cereja: Como Identificar?

Protrusão da glândula: O sintoma mais evidente é a visibilidade de uma massa rosada ou avermelhada no canto interno do olho do cachorro, semelhante a uma pequena cereja. Essa massa é, na verdade, a glândula da terceira pálpebra que se prolapsou, ou seja, saiu da sua posição normal.

Vermelhidão: A área ao redor da glândula prolapsada pode ficar irritada e inflamada, apresentando vermelhidão e inchaço.

Secreção ocular: O olho afetado pode apresentar secreção excessiva, que pode ser aquosa, mucosa ou purulenta (com pus), dependendo da gravidade da inflamação e da presença de infecções secundárias.

Lacrimejamento excessivo: O lacrimejamento é um sintoma comum, frequentemente associado à irritação e inflamação causadas pelo prolapso da glândula.

Desconforto ocular: O cachorro pode apresentar sinais de desconforto ocular, como coçar o olho com a pata, esfregar o olho em objetos ou piscar excessivamente. Em casos mais graves, o desconforto pode causar dor e sensibilidade à luz.

É importante ressaltar que nem todos os cães apresentarão todos esses sintomas. Se você notar qualquer alteração nos olhos do seu cachorro, especialmente o aparecimento de uma massa rosada, procure um veterinário imediatamente para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Tratamentos para o Olho de Cereja em Cães

Tratamentos para o Olho de Cereja em Cães

Tratamentos para o Olho de Cereja em Cães geralmente envolvem intervenção cirúrgica para reposicionar a glândula. Existem algumas abordagens cirúrgicas, sendo a mais comum a recolocação da glândula em sua posição normal. Antigamente, a glândula era removida, mas essa prática não é mais recomendada devido à sua importância na produção de lágrimas. A remoção pode predispor o cão a condições como a ceratoconjuntivite seca (olho seco).

Em alguns casos, pomadas lubrificantes e anti-inflamatórios podem ser prescritos para aliviar o desconforto e a inflamação, principalmente no período pós-operatório. É crucial que o tratamento seja realizado por um médico veterinário oftalmologista, que poderá avaliar o caso específico do seu cão e indicar o procedimento mais adequado. A automedicação deve ser evitada, pois pode agravar o problema e comprometer a saúde ocular do animal.

O acompanhamento veterinário regular após a cirurgia é essencial para garantir a recuperação completa e monitorar possíveis complicações. Ocasionalmente, a glândula pode prolapsar novamente, exigindo uma nova intervenção. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado e tratado, maiores as chances de sucesso e menor o risco de complicações a longo prazo.

Prevenção e Cuidados Pós-Tratamento

Após o tratamento do olho de cereja, cuidados específicos são essenciais para garantir a recuperação completa do seu cão e minimizar o risco de recorrência. O acompanhamento veterinário regular é crucial para monitorar a cicatrização e identificar precocemente qualquer complicação.

O uso de medicamentos, como colírios ou pomadas oftálmicas prescritas pelo veterinário, deve ser rigorosamente seguido para controlar a inflamação e prevenir infecções.

Além disso, é importante evitar que o cão coce ou esfregue os olhos, o que pode irritar a área afetada e prejudicar a cicatrização. O uso de um colar elizabetano pode ser necessário para impedir esse comportamento.

Dependendo do tipo de cirurgia realizada, podem ser recomendadas restrições de atividades físicas para evitar traumas oculares. Converse com seu veterinário sobre os cuidados pós-operatórios específicos para o caso do seu cão, incluindo a frequência das consultas de acompanhamento e a duração do tratamento medicamentoso. A prevenção da recorrência do olho de cereja pode envolver o controle de alergias e infecções oculares, bem como a escolha de raças com menor predisposição genética ao problema.

Conclusão: Cuidando do Olho de Cereja em Seu Cachorro

O “olho de cereja” em cachorros, embora possa parecer alarmante, é uma condição tratável. Ao entender as causas, sintomas e opções de tratamento disponíveis, você estará melhor preparado para cuidar do seu companheiro de quatro patas.

A detecção precoce e a intervenção veterinária adequada são cruciais para minimizar o desconforto do seu cão e prevenir complicações. Lembre-se que a prevenção nem sempre é possível, mas consultas regulares com o veterinário e atenção aos sinais mencionados podem contribuir significativamente para a saúde ocular do seu pet.

Com os cuidados corretos e o acompanhamento profissional, seu cachorro poderá desfrutar de uma vida plena e feliz, livre dos incômodos causados pelo prolapso da glândula da terceira pálpebra.

FAQ – Perguntas frequentes sobre Olho de Cereja em Cachorros

O que é o Olho de Cereja em cachorros?

O “Olho de Cereja” é o nome popular para o prolapso da glândula da terceira pálpebra em cães. Essa glândula, localizada no canto interno do olho, fica exposta, dando a aparência de uma pequena cereja.

Quais as causas do Olho de Cereja?

A causa exata muitas vezes é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos, fraqueza dos tecidos de suporte da glândula e inflamação possam contribuir para o problema. Algumas raças, como Buldogues, Pugs e Beagles, são mais predispostas.

Quais são os sintomas do Olho de Cereja?

O sintoma mais evidente é uma massa avermelhada e inchada no canto interno do olho do cachorro. Pode ocorrer em um ou ambos os olhos e pode causar irritação, lacrimejamento excessivo e secreção ocular.

Como o Olho de Cereja é tratado?

O tratamento geralmente envolve cirurgia para reposicionar a glândula de volta à sua posição normal. Em alguns casos, medicamentos podem ser usados para controlar a inflamação, mas a cirurgia é frequentemente a solução mais eficaz a longo prazo.

O Olho de Cereja pode ser prevenido?

Como a causa exata muitas vezes é desconhecida, a prevenção completa pode ser difícil. No entanto, escolher um criador responsável que realize exames oftalmológicos em seus cães pode reduzir o risco em raças predispostas.

Quais os cuidados pós-tratamento para Olho de Cereja?

Após a cirurgia, é importante seguir as recomendações do veterinário, que podem incluir o uso de collares elizabetanos para impedir que o cão coce ou esfregue os olhos, além da administração de colírios ou pomadas para prevenir infecções e controlar a inflamação.

É uma emergência veterinária?

Embora não seja uma emergência imediata que coloque a vida em risco, é importante procurar um veterinário assim que notar os sintomas. O tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações e garantir o melhor resultado para o seu cão.

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Dra. Camilla Espíndula
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